Ebó epistêmico – Projeto de pesquisa e extensão
  • Feira de Alimentos Ajeum do IV Fazendo Cruzos

    Publicado em 12/04/2024 às 19:51

     

     

    ❗Convidamos todas as pessoas a participarem da Feira de Alimentos Ajeum do IV Fazendo Cruzos ❗

    👉🏾 O Ajeum vai acontecer durante o evento a partir das 16h até às 19h.

    🔅 Acompanhe nosso Instagram @eboepistemicoufsc para mais informações sobre o evento!


  • Roda de Fogo com Estudantes Indígenas da UFSC

    Publicado em 12/04/2024 às 19:24

    Pré-evento do IV Fazendo Cruzos

    Roda de Fogo com Estudantes Indígenas da UFSC

    ❗Convidamos todas as pessoas a participarem da Roda do Fogo com Estudantes Indígenas da UFSC como pré-evento do IV Fazendo Cruzos ❗

    👉🏾 Juntem-se conosco nessa imersão de saberes, conversas e afetos, interagindo com a biodiversidade do campus e produzindo uma perspectiva de ciência que realmente tenham a diversidade como princípio formativo.

    Quando: dia 15/04, às 18h, no Bambuzal ao lado do Colégio Aplicação!

    ⚠ Aconselhamos levar repelente, canga para sentar, rede, cadeira e itens de piquenique.
    🔅 Acompanhe nosso Instagram @eboepistemicoufsc para mais informações sobre o evento e o Instagram do Movimento dos/das/des Estudantes Indígenas da UFSC @movimentomalocaufsc para saber mais sobre suas lutas.


  • “Exposição Fotográfica Levante do Bosque” do IV Fazendo Cruzos

    Publicado em 12/04/2024 às 19:16

     

     

    ❗Convidamos todes a prestigiar da Exposição Fotográfica Levante do Bosque do IV Fazendo Cruzos ❗

    🔅 Acompanhe nosso Instagram @eboepistemicoufsc para mais informações sobre o evento!

    #fazendocruzos #antirracismo #racismocientifico


  • Roda de Conversa do IV Fazendo Cruzos

    Publicado em 12/04/2024 às 19:11

    ❗Convidamos todas as pessoas a participarem da Roda de Conversa do IV Fazendo Cruzos ❗

    Dessa vez o local será no Bosque do CFH 🌳🌴🌿, e nessa edição do evento decidimos pautar as áreas verdes como forma de (re)pensar o espaço que construímos conhecimento na Universidade Pública em oposição ao legado do racismo científico, que preza por salas de aula e espaços de convivência estéreis, brancas e quadradas.

    👉🏾 Então convidamos todes para juntarem-se conosco nessa imersão de saberes, conversas e afetos, interagindo com a biodiversidade do campus e produzindo uma perspectiva de ciência que realmente tenham a diversidade como princípio formativo.

    Quando: dia 17/04, às 9h, no Bosque do CFH!

    ⚠ Aconselhamos levar repelente, canga para sentar, rede, cadeira e itens de piquenique.
    🔅 Acompanhe nosso Instagram @eboepistemicoufsc para mais informações sobre o evento!

     


  • Roda de Conversa: Afinal, o que é antiproibicionismo?

    Publicado em 12/04/2024 às 19:01

    Pré-evento do IV Fazendo Cruzos

    Roda de Conversa: Afinal, o que é antiproibicionismo?

    🌿🗣️ Roda de Conversa: AFINAL, O QUE É ANTIPROIBICIONISMO?

    Onde: CFH
    Quando: 16/4/24 – 9h

    Ao longo do século XX, o proibicionismo implementou políticas restritivas sobre substâncias psicoativas, que resultaram na proibição da produção, circulação e consumo de algumas drogas. Isso, combinado a moralismo e repressão seletiva, sustentou um ciclo de violência e desigualdade, intimamente ligado ao racismo e à xenofobia sobre comunidades racializadas. Apesar do álcool ter sido regulamentado após a mal sucedida experiência da Lei Seca nos Estados Unidos da América (EUA) entre os anos 1930 e 40, o proibicionismo se fortaleceu, especialmente a partir dos anos 1970 com a chamada “guerra às drogas”. Nessa abordagem, diferenciam-se drogas medicinais e recreativas, estando o controle de mercado das substâncias como maconha, coca, ópio e sintéticos, como eixo principal da política.

    Na América Latina, o proibicionismo gerou um sofisticado modelo produtivo e econômico global controlado pelo narcotráfico, criminalizando produtores, negociantes e consumidores. No entanto, a aplicação seletiva das leis revela uma política que criminaliza e vitimiza principalmente comunidades negras e pobres, resultando em altas taxas de violência e encarceramento. Dentro desse contexto, o proibicionismo se estende à criminalização da interrupção voluntária da gravidez, expondo corpos gestantes a abortos clandestinos e seus riscos, apesar da existência de métodos seguros e eficazes por meio de drogas farmacêuticas.

    Nessa roda de conversa, vamos abordar essas questões e suas interseções com o sistema cisheteropatriarcal do capitalismo racial. Participarão pesquisadores, estudantes, militantes, lideranças e representantes de coletivos e organizações relacionades a causa antiproibicionista. Essa atividade é um pré-evento da 4a edição do Fazendo Cruzos com Antropologias, Artes e Museologias, que será realizado no CFH/UFSC no dia 17/4/24.

    Venha participar deste importante diálogo. Não perca! 🌍✊🏿✊🏾


  • Bolsas cultura para atuar no projeto Ebó Epistêmico

    Publicado em 05/04/2024 às 16:09

     

     

     

    📌 BOLSA CULTURA

    👉🏾 Está aberto o processo seletivo para Bolsa de cultura com atuação no Projeto Ebó Epistêmico.
    🔸 2 vagas;
    🔸 Valor: R$ 420,00 mensais;
    🔸 Carga horária: 20h semanais;
    🔸 Vigência das bolsas: Maio de 2024 até Março de 2025;
    🔸 Inscrições até 08/04/2024 (segunda-feira).

     

     

     

     

    Mais informações:
    https://drive.google.com/file/d/1M0VGr_Fzw_2Nu2mkyZvFrm8vnCDoW9pJ/view

    👉🏾 Interessados/as/es enviar histórico escolar e carta apresentando candidatura até 10/04/2024 (Quarta-Feira) para o e-mail: flavia.medeiros@ufsc.br


  • Bolsa cultura para atuar no projéto Ebó Epistêmico

    Publicado em 05/04/2024 às 16:04

     

     

     

    📌 BOLSA CULTURA
    👉🏾Está aberto o processo seletivo para Bolsa de cultura com atuação no Projeto Ebó Epistêmico.

    🔸1 vaga;
    🔸Valor: R$ 420,00 mensais;
    🔸Carga horária: 20h semanais;
    🔸Vigência das bolsas: Maio de 2024 até 31 de Dezembro de 2024;

     

     

     

     

     

    Mais informações:
    https://drive.google.com/file/d/10aqsSNynHpmo6jlcG0u9tg3EJQOrE9og/view?usp=sharing

    👉🏾 Interessados/as/es enviar Histórico escolar e Carta apresentando candidatura até 08/04/2024 (Segunda-Feira) para o e-mail:
    Thaina.castro@ufsc.br


  • Salas interativas com oficinas do IV Fazendo Cruzos com Antropologias, Artes e Museologias

    Publicado em 04/04/2024 às 11:09

    ❗ É com felicidade que anunciamos as salas interativas com oficinas da 4ª edição do ciclo de eventos Fazendo Cruzos com Antropologias, Artes e Museologias, que traz como temática o “racismo (DITO) científico: ética, estética e comunicação com ciência”. ❗

    Nessa edição do Fazendo Cruzos teremos três salas interativas com oficinas que vão acontecer no período de 14h da tarde às 18h da noite.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    ▪ A “Oficina de estética e ciência” será ministrada pela professora, Dra. Luciene Dias que se dedica à trabalhos e pesquisas sobre relações étnico-raciais, de gênero e de sexualidades, em interface com os estudos de Antropologia, Performances Culturais e Comunicação.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    ▪ A “Oficina de ética em pesquisa científica” será ministrada pelo professor, Dr João Mateus Acosta Dallman que se dedica à trabalhos e pesquisas sobre saúde e educação antirracistas, igualdade racial e combate ao racismo.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    ▪ A “Oficina de comunicação científica” será ministrada pela professora, Dra. Leslie Chaves que se dedica à trabalhos e pesquisas sobre relações étnico-raciais, movimentos sociais negris em rede e comunicação, comunicação e informação e ciências da comunicação.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    👉🏾 INSCRIÇÕES ABERTAS
    ▪Se inscreva nas oficinas através do formulário: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScATgLBeXJqnLj-eF3GoKcAoeOWmYt7Wq0DRv-1-JhGvs2bQw/viewform 

    📍O evento é aberto a toda comunidade e acontecerá de forma presencial no dia 17 de abril, quarta feira, no CFH/UFSC, a partir das 9h.


  • O que é “racismo científico”?

    Publicado em 04/04/2024 às 09:59

    “Racismo científico” é uma ideia forjada no contexto moderno-colonial nos séculos XVIII e XIX, tida à época como uma inovação para a compreensão da diversidade da espécie humana na busca pelo registro das diferenças entre os modos de existência dos povos humanos. Essa ideia trazia concepções deterministas e biologizantes impostas pela representação de um pretenso “sujeito universal” que seria a referência primordial do que é “ser” “humano”. Essa ideia implicou na construção e representação pública de crenças e valores desde um racismo “dito” científico, baseada em crenças etnocêntricas, discriminatórias e violentas.

    Dessa forma, o que é reconhecido como “racismo científico” foi um paradigma que serviu de explicação escalar para as diferenças socioculturais presentes na humanidade, a partir do ponto de vista único, exclusivo e excludente do homem, branco, europeu, cristão, cisgênero e proprietário como ser humano universal. Essa visão de mundo orientou a formulação de argumentos políticos, econômicos, religiosos e morais acionadas como justificativa para invasões, exploração e subjugação de diferentes povos, especialmente populações indígenas, africanas, asiáticas, ciganos; e grupos sociais como mulheres, pessoas com deficiências, pessoas trans e outros grupos minorizados.

    Fortemente refutado desde sua formulação, com críticas relativas a sua diacronia, ignorância, intolerância e limitação, foi na antropologia que suas inferências teóricas foram questionadas do ponto de vista metodológico. A crítica permitiu demonstrar que tal “ciência” trazia imprecisões que produziam explicações tendenciosas e inverídicas, pois punham sob análise contextos sociais e culturais que não poderiam ser meramente justapostos e comparados desde uma escala evolutiva, mas devidamente contextualizados em suas próprias condições e manifestações.
    Antropólogos como alemão Franz Boas (1898) e o haitiano Joseph Anténor Firmin (1885), traziam suas contribuições científicas ainda nos finais do século XIX, demonstrando as inconsistências e limitações dos escritos da tradição evolucionista na antropologia social. Essa abordagem propunha escalas de evolução dos grupos humanos de acordo com etapas pré determinadas para sua transformação e desenvolvimento, tendo como ponto final a própria sociedade européia do século XIX, que se projetava como a “civilização”, representação ideal do “progresso humano”.

    Ainda que refutadas no bojo do campo científico desde sua formulação, aqueles que usavam da “ciência” como forma de poder para disseminar suas crenças e valores foram eficazes na propagação destas. Esses argumentos serviram como justificativa para legitimar e autorizar formulações políticas de estados nacionais e de grupos específicos que, em nome destes, promoveram e ainda promovem, invasões, colonização, escravização, extermínios, guerras e genocídios, sustentada por uma pretensa superioridade moral, étnica e racial.

    As perspectivas que tomavam o “racismo científico” como referência também contribuíram para a construção de estigmas que, ainda que já derrubados cientificamente, ecoam no senso comum, seja sob a forma de crença, opinião e/ou preconceito, na construção do sujeito criminoso e em práticas que buscam desumanizar indivíduos específicos e certos grupos de pessoas. Reflexos dessa presença podem ser identificados quando observados os dados de saúde e segurança pública no Brasil atual, por exemplo.

    Pessoas negras figuram nas taxas mais altas de morte por doenças evitáveis no país, e na pandemia de covid-19 a letalidade de pessoas negras foi maior em cerca de 40%; na segurança pública, por uma política de drogas proibicionista, a violência policial promove o genocídio da população negra e seu hiper encarceramento. Mulheres negras são as vítimas potenciais de feminicídios, e jovens negros e indígenas o que mais cometem suicídios. Todos esses dados refletem séculos de violências, rupturas e tentativas de desumanização e demonstram a urgência de uma ciência antirracista .

    A 4ª edição do ciclo de eventos Fazendo cruzos com Antropologias, Artes e Museologia trará um aprofundamento da noção de “racismo científico” desde uma perspectiva crítica. Assim iremos (re)pensar sobre a ética, a estética e comunicação científica, desde a universidade pública pela qual e onde lutamos, produzimos e defendemos – apesar da branquitude e dos resquícios ainda presentes do racismo científico. Ao ocupar e incorporar, buscaremos transformar as áreas verdes do CFH/UFSC como uma forma afirmativa de produzir conhecimento, e tendo a diversidade como base. Assim, problematizaremos os espaços de aulas diante de quadrados brancos e estéreis, rumo a uma co-construção afetiva na produção de saberes que atravessem corpos para além do meio acadêmico científico – por uma sociedade antirracista.

    LEITURAS RECOMENDADAS:

    • BOAS, Franz. (1896) As limitações do método comparativo em Antropologia.
    • CASTRO, Rosana. (2022). Pele negra, jalecos brancos: racismo, cor(po) e (est)ética no trabalho de campo antropológico. Revista De Antropologia, 65(1).
    • FIRMIN, Joseph Antenor (1885). A igualdade das raças humanas: antropologia positivista.
    • PINHO Osmundo. (2019). A Antropologia no espelho da raça. Revista do PPGCS – UFRB – Novos Olhares Sociais | Vol. 2 – n. 1 – 2019
    • ODA , Ana Maria Galdini Raimundo e DALGARRONDO, Paulo. Juliano Moreira: um psiquiatra negro frente ao racismo científico. Brazilian Journal of Psychiatry [online]. 2000, v. 22, n. 4, pp. 178-179
    • SCHWARCZ, Lilia Moritz. (1994) Espetáculo da miscigenação. Estudos Avançados 8 (20): 137-152.

  • Estenda a sua poesia no varal do nosso Slam Antirracista

    Publicado em 04/04/2024 às 09:52

    ❗A equipe do projeto Ebó epistêmico convida todes a compor nosso Varal de Poesias que será exposto no Slam antirracista da nossa 4ª edição do Fazendo Cruzos, que acontecerá no dia 17/04, no *Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) na UFSC. ❗

    ▪Como evento cultural teremos o primeiro “Slam” antirracista do projeto, que contará com três performances artísticas e um varal de poesias. O tema será antirracismo, de acordo com a temática do 4º Fazendo Cruzos com Antropologias, Artes e Museologias: “Racismo (DITO) científico: ética, estética e comunicação com a ciência”.

    ▪ O objetivo do varal é realizar uma exposição de poesias sobre o tema antirracista, em paralelo com o Slam. Literalmente, será um varal para exibir poesias.

    👉🏾 Inscreva sua poesia e componha nosso varal por meio do formulário de inscrição do varal de poesias.